quarta-feira, 11 de julho de 2012

As 10 atitudes que mais atrapalham durante o trabalho


Por mais que você seja uma pessoa calma, tranqüila, que ama o seu trabalho, certamente existem situações que se apresentam no dia-a-dia da empresa que o deixam completamente irritado.

Pois saiba que não é o único a se sentir assim. A convivência em grupo é bastante complicada e, em muitos casos, é preciso muito jogo de cintura para poder estar no local que se deseja, fazendo o que gosta.Por isso, o InfoMoney ouviu especialistas e selecionou atitudes que mais atrapalham a rotina no trabalho. São atitudes que podem ser tomadas propositalmente, ou sem que se perceba.

Por isso, elas servem, acima de tudo, para que você identifique se não está agindo da maneira descrita, o que significa que também está atrapalhando a equipe.Confira as atitudes


1. Toque do celular: se você adora a música que toca em "chamada a cobrar" ou qualquer outro hit do momento, pode ser que seus colegas não gostem. Ainda mais se ela tocar enquanto ele estiver concentrado terminando um trabalho que é para daqui a meia hora. Por isso, sempre o celular deve estar no silencioso.


2. Intrometidos: são aquelas pessoas que não perdem a oportunidade de participar de uma conversa, mesmo que não tenham nenhuma relação com o assunto. Se você não conhece, certamente já ouviu falar de alguém assim. "Elas perdem o foco tentando saber sobre problemas que não lhe envolvem", afirmou Britto, da Robert Half.


3. Chegar atrasado em reuniões: isso é sinal de falta de comprometimento, principalmente se a reunião já estava marcada há dias.


4. Brincadeiras fora de hora: "a descontração é importante no trabalho, mas desde que não atrapalhe o alcance dos resultados", disse Aparecida, do IDORT/SP. Muitas vezes, a pessoa não percebe que está exagerando.


5. Perfume forte: a aparência é tudo no trabalho, mas existem pessoas que exageram. Os alérgicos são os primeiros a detectar.


6. Comer coisas na mesa: se o alimento tiver um cheiro forte, fica pior ainda. Se o lanchinho for feito próximo do horário de almoço, ou no fim da tarde, o cheiro pode incomodar bastante os colegas que estão com o estômago roncando, mas sem tempo nem para beber uma água. Não custa nada ir até a copa para comer.


7. Invadir o espaço alheio: sentar na cadeira do colega, mexer em suas coisas - mesmo que seja um livro, uma caneta -, atender o telefone celular podem incomodar o colega e deixá-lo irritado.


8. Sair e não deixar o telefone fixo com toque desligado ou na caixa postal: se for uma pessoa bastante requisitada, a situação piora, pois os colegas começam a fazer papel de secretária.


9. Não avisar sobre ausências ou atrasos: enfim, não ter comprometimento. "Atrapalha muito no dia-a-dia no trabalho a pessoa que é relaxada com prazos; que sai correndo quando o horário de trabalho acaba, mesmo tendo atividades a fazer; e que não demonstra iniciativa", disse Aparecida.


10. Se prolongar em assuntos pessoais ao telefone: "É claro que a pessoa não vai ficar isolada da vida pessoal dela quando estiver no trabalho, mas tem assuntos que podem ser tratados em outra ocasião", ponderou a consultora do IDORT/SP.

Enfim, é importante ficar atento a todos esses itens: "A maioria das pessoas são demitidas não por aspectos técnicos, mas por aqueles ligados à postura", disse Aparecida.

Por Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Liderança: cinco passos para alcançá-la em 2012




Para especialista, com algumas atitudes simples, é possível alcançar objetivo

“Ao decidir buscar um cargo de liderança, a pessoa tem que estar certa de que está preparada para isso. Avaliar o conhecimento técnico e se suas habilidades, tanto técnicas como comportamentais, são semelhantes ao que a empresa deseja de quem ocupa o cargo almejado”, diz.




Foto: ThinkStock





5 passos
Estando certo de que este é o ano da tão sonhada promoção, seguem cinco passos para que o sonho chegue mais perto da realidade.
1 – Seja claro. Converse claramente com o seu gestor e foque nos resultados. Primeiramente, deixe claro ao seu gestor as suas ambições na carreira e solicite um feedback para saber o que ele acha do seu trabalho e o que é preciso melhorar.
2 - Foque nos resultados. Ainda nesta conversa, diz a consultora, foque nos seus resultados e mostre as conquistas que já obteve até ali, tanto fora como dentro da empresa.
3– Mostre-se comprometido. A partir daí, mostre-se ainda mais comprometido com os projetos da empresa e envolvido com o trabalho. É preciso ficar claro o seu envolvimento e disposição para desafios;
4 – Inspire as pessoas. Quem quer liderar tem de ser exemplo para os demais. Observe o seu comportamento e faça o possível para inspirar as pessoas, saiba dividir, mostre-se solícito e passe confiança;
5 - Assuma riscos. Seja pró-ativo, tenha iniciativa e se disponibilize para estar à frente, conduzir projetos. Quem quer ser líder precisa não ter medo de assumir riscos!
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domingo, 14 de agosto de 2011

Você pode criticar o seu chefe?

Em um ambiente republicano e democrático, a liberdade para discordar e criticar até mesmo os aliados e colegas de trabalho, pelo menos em tese, deve fazer parte do jogo. Saber como fazer isso é a grande questão


O agora ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixou seu cargo na semana passada, após dar sucessivas declarações polêmicas, em que criticou colegas e o governo do qual fazia parte, classificando-os com adjetivos como "atrapalhado" e "fraquinho", em entrevista à revista Piauí. Antes disso, ele já havia tornado pública a informação de que, nas últimas eleições presidenciais, votou em José Serra (PSDB), então adversário da hoje presidente, Dilma Rousseff.
Em um ambiente republicano e democrático, a liberdade para discordar e criticar até mesmo os aliados e colegas de trabalho, pelo menos em tese, deve fazer parte do jogo. Além disso, por ocupar um cargo público, o ministro – embora submetido à autoridade da presidência – deve satisfações, acima de tudo, ao povo. Portanto, tem mesmo é que colocar a boca no alto-falante e dizer o que acha errado.
Na prática, entretanto, nem sempre as coisas são assim. Primeiro, para tudo tem limite. Segundo, diplomacia e bom senso não fazem mal a ninguém. Depois, sinceramente, você falaria abertamente do seu chefe e da sua equipe como fez Nelson Jobim? Por quê?
"Quando se trata de assuntos profissionais, o ideal é saber dialogar para resolvê-los internamente. Tornar públicas as insatisfações antes de uma boa conversa não apresenta soluções e, possivelmente, só vai agravar os problemas", afirma Meiry Kamia, psicóloga, mestre em Administração e consultora organizacional.
Para que o diálogo interno seja possível, entretanto, é importante que haja um clima de liberdade para se conversar e respeito às regras e valores da empresa por todos que fazem parte dela, inclusive os chefes, explica Kamia. "É importante os líderes terem coerência. Se eu falo, eu faço. Quando o discurso da organização não condiz com a prática, dificulta", afirma.
Política interna
Na hora de estabelecer a política da empresa, é importante que elas não sejam muito rígidas, mas também não muito frouxas. Como destaca a consultora, no primeiro caso o risco é que elas acabem se tornando impraticáveis. Já no segundo, a coisa pode acabar correndo tão solta que a equipe vai acabar até esquecendo que ali existem normas. "Quando você passa a fazer parte de uma organização, seja ela pública ou privada, é necessário saber que ali existem regras", destaca Kamia.
Nesse sentido, cabe à liderança deixar cada profissional, assim que ele entrar na empresa, a par de como tudo funciona. "Os valores organizacionais têm que estar explícitos de forma muito clara na política interna", afirma a consultora.
Enfim, nada é melhor do que uma boa conversa, não é mesmo? 
Por Redação, www.administradores.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

Líderes "delargadores": delegar tarefas não é simplesmente passar a bola

A grande maioria dos líderes reconhece que a centralização de tarefas baseada no equívoco de que podem ser onipresentes – como Deus – provoca sua ineficácia no papel que exercem ao comprometer a performance de suas equipes e de si mesmos.


É fácil defender a atitude de quem distribui adequadamente os afazeres entre seus subordinados, mas, ao mesmo tempo, também constatar como as pessoas têm dificuldades para conduzir este processo. Os resultados provam isto.

Creio que o principal problema reside na própria compreensão conceitual. Muitos dos gestores acreditam que delegar tarefas é apenas uma forma de deixarem de lado aquilo que não é importante, isto é, conseguir se livrar de uma série de coisas que qualquer pessoa pode fazer.

Esta apreciação incorreta os leva a despejar atribuições nas mãos de quem ainda não está preparado para assumi-las e mais à frente, é claro, se deparam com uma performance aquém do liderado e a frustração de ambos. Contudo, tal atitude não pode ser intitulada como resultado da delegação e sim da "delargação".

"Delargar" (que me perdoem os gramáticos) é exatamente isso! Repassar a responsabilidade pela execução de uma tarefa para alguém que não possui experiência ou conhecimento suficiente para tal e aguardar uma boa entrega logo adiante. Afinal de contas, "delargadores" creem que delegar é simplesmente redistribuir responsabilidades, pouco importando tudo mais que precisa ser feito.

Portanto, para delegar corretamente é necessário que o líder compreenda que ele precisa reservar tempo ao liderado. Acompanhá-lo enquanto ele aprende as novas funções e ainda não está seguro para caminhar sozinho. Demonstrar-se disponível para que as pessoas tenham a liberdade de fazer as perguntas que evitarão erros tolos mais a diante.

Este processo precisa ser percebido como uma estratégia não apenas para que você consiga mais tempo em sua agenda e sim um meio para promover o amadurecimento de sua equipe de trabalho, principalmente quando combinado com empowerment.

Mas, o que o empoderamento significa exatamente? Praticar empowerment é enriquecer o cargo de alguém com responsabilidades que proporcionem o seu desenvolvimento. Destacar novas atribuições que ampliem o horizonte de percepção deste profissional e viabilizem oportunidades futuras para o mesmo na companhia sem que, a curto prazo, ele necessariamente tenha de mudar de cargo.

Contudo, tenha sempre em mente que você delega a execução da tarefa e a corresponsabilidade ao liderado, mas o encargo maior pelo resultado da tarefa ainda continuará em suas mãos. Como a um técnico de futebol que possui autonomia para escolher quem irá escalar na equipe titular, o jogador que baterá o pênalti decisivo e qual esquema tático será utilizado, são os bons resultados que o sustentarão no cargo.

Muitas pessoas que se frustram ao delegar tarefas e voltam a atuar como centralizadores por acreditarem que seus liderados são incapazes de assumir novas funções não sabem conduzir este processo corretamente. São apenas "delargadores".


Wellington Moreira - Palestrante e consultor empresarial wellington@caputconsultoria.com.br 

Marketing e Gestão de Instituições Educacionais: GESTÃO DE PESSOAS E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Marketing e Gestão de Instituições Educacionais: GESTÃO DE PESSOAS E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O Zé alegria

*Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos

outros. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus

magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali

trabalhavam na roça do Sr. João, dono de muitas terras, que exigia trabalho

duro, pagando muito pouco por isso. *

*Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um

jovem agricultor em busca de trabalho. Foi admitido e recebeu, como todos,

uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. *

*O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.

Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com

cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.

Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de

todos que por ali passavam. *

*Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido

de Zé alegria. Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue

trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos? *

*O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu

tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando

aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. Não é justo que agora que estou

aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor àquilo que aceitei fazer.

Os outros que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo

destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: “como ele pode pensar

assim?” *

*O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que

passou a observá-lo à distância. Um dia o Sr. João pensou: “alguém que cuida

com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da

minha fazenda”. “Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso

de alguém que me ajude na administração da fazenda”.*

*Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem

fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz

aceitou prontamente. *

*Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar: *

*”O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?” *

*A resposta do jovem veio logo: “em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi

que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e

dar vida nova a tudo que nos cerca. Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças

significativas. Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de

agirmos, jogamos

a responsabilidade do nosso insucesso nos ombros alheios. Sempre encontramos

alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só

depende de nós mesmos”.